“O poder da palavra pode mudar o mundo”.
Segundo muitos, estas foram as últimas palavras do Reverendo Lossar antes de partir para, segundo o próprio, um mundo melhor.
Aqueles que presenciaram a cena comentaram, tempos depois, que o Reverendo dissera aquilo com uma convicção tão grande que, no momento, acreditaram piamente que bastava uma palavra para mudar o mundo.
Mas qual palavra?
“O pior de se ouvir confissões de um moribundo é que ele pode não ter tempo de concluir o que iria dizer.”
Esta era a opinião de Charles, o vigilante, que estivera presente no momento em que o velho reverendo pronunciara suas últimas palavras. Apesar de ter formulado este pensamento, Charles não era uma pessoa má, pelo contrário, acreditara, como os outros, que uma palavra bastaria para mudar o mundo, mas que palavra? Pelo visto o Reverendo levara o segredo para o túmulo.
“Mais um. E em pleno inverno.”
Scott, o coveiro, não era um fã ardoroso de cavar a terra dura da montanha, ainda mais em pleno inverno. Sendo assim, não conseguiu conter as palavras, e, assustado, ouviu seus lábios a sussurrarem quando foram chamá-lo para providenciar o que fosse necessário para que o Reverendo alcançasse seu sono eterno.
“Quinze anos de azar”
Dissera o mensageiro que fora acordar Scott em sua casa. Homem supersticioso, acreditava que sete anos seriam pouco para tamanha blasfêmia, ainda mais em se tratando de um reverendo. Scott amargaria quinze anos de azar.
E fez o sinal da cruz.
"O pior de se ouvir confissões de um moribundo é que ele pode não ter tempo de concluir o que iria dizer." Fato. Só não sabia dessa dos quinze anos de azar.
Marina
20 de janeiro de 2010 às 15:24Marina,
Esta do moribundo me mete medo: ouvir uma confissão pela metade, justamente no último momento de arrependimento....
Obrigado por voltar aqui, rs.
Luciano A. Santos
21 de janeiro de 2010 às 02:22Quando chegou na parte do coveiro, eu não entendi mais nada, mas acredite, não é seu texto, é minha mente que está meio lenta hoje!
Me pergunto porque não havia visto seu blog antes, gostei bastante dele!
Levi Ventura
28 de janeiro de 2010 às 17:15Levi,
A "idéia" é postar partes soltas por agora, até que se introduza a história em si. Não te culpo por não ter entendido, rs.
Abraços!
Luciano A. Santos
28 de janeiro de 2010 às 17:49e a gente segue repetindo as frases, sem nem ter conhecido o autor de cada uma...
rsrs prazer!
bjinhus
]Lelli
Lelli Ramz
12 de fevereiro de 2010 às 04:53Olá Lelli,
Esta é uma verdade inconveniente, especialmente na MOntanha da Neblina. Mas esta é outra história...
Luciano A. Santos
20 de fevereiro de 2010 às 16:23Interessante..
.
5 de março de 2010 às 20:43Rsrs, valeu Olavo.
Luciano A. Santos
6 de março de 2010 às 19:50